A inegável perda de território pelo Estado da Bahia para o poder paralelo dominado pelo crime organizado, sobretudo com ancoragem de organizações criminosas letais, como o CV, PCC e outras que chegaram a terra de todos os santos, não pela baianidade nagô da banda mel; não pelo azul do mar e suas belas praias e tradições, mas sim trazendo a escalada histórica de uma violência sem trégua com crimes bárbaros ligados ao tráfico de drogas sendo contabilizados a cada minuto em toda Bahia.
As autoridades relutam em admitir que o poder paralelo domina áreas sob controle de facções criminosas, tanto na capital, quanto no interior. Comunidades, bairros, distritos e povoados, estão dentro da zona do medo, onde o que prevalece é a lei do silêncio.