As manifestações públicas contrárias ao resultado das eleições 2022, que trouxeram o petista, Lula, de volta a presidência da república, refletem a decisão do próprio STF, quando a despeito de todas as provas contra o até ali condenado por corrupção, ter sido livre pelo Supremo Tribunal Federal, jogando por terra todo trabalho da maior e mais eficiente operação de combate a corrupção já realizada no país (Operação da PF - Lava-Jato). Esse foi o pavio.
Habilitar Lula para ser candidato, a despeito de tudo que já havia sido feito em nome da moralidade da coisa pública, foi a chama que acendeu a indignação de uma nação que foi rasgada ao meio. O revanchismo ideológico patrocinado por extremismo da direita e da esquerda, e a posição da grande imprensa em ter um lado, alimentou as chamas do ódio.
Nada justifica bloqueio de rodovias; quebra-quebra em prédio públicos ou privados; invasões e desordem de qualquer natureza, assim como, em nome da lei, atos arbitrários que nos remete a censura e a perda do direito do livre pensamento. O que estamos vendo é um conflito que pode ser apenas a ponta do ice berg com motivações que podem culminar, em efeitos nefastos ao Estado Democrático de Direito.
Assistimos neste domingo (08), um ato terrorista, com a invasão dos prédios que abrigam sob a luz da democracia os três poderes da república, num claro atentado a estabilidade do Estado, e que deve ser apurada até as últimas consequência, assim, como deve ser repensado tudo que nos trouxe até esse momento lamentável da história brasileira.
Mas, creio que venceremos esse triste momento, afinal, somos a maior democracia do mundo...
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