Grupo de trabalho para combater a violência sofrida por profissionais de imprensa na Bahia foi lançado na capital, Salvador. Na sede as ABI, com apoio de veículos de comunicação de todo estado, do governo estadual e de órgãos públicos de justiça e segurança pública.
De acordo com os criadores do grupo de trabalho, a rede pretende ser "um espaço interinstitucional de engajamento na luta pela proteção a jornalistas, radialistas e profissionais de imagem do estado da Bahia", buscando fazer prevalecer direitos e garantias constitucionais, através de políticas públicas e ações que protejam estes trabalhadores com a devida punição a seus agressores.
Segundo dados do relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em 2017 foram registradas 99 ocorrências no território nacional. O número extrapolou em 2021, quando o documento apresentou 430 casos. No ano passado, 376 registros foram computados.
Participaram do encontro jornalistas de diversos veículos de imprensa e das secretarias de Comunicação do Governo do Estado e da Prefeitura de Salvador. Além deles, agentes das polícias Civil e Militar, servidores da secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Guarda Civil Municipal e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia.
Em Eunápolis já houve a morte de um profissional de imprensa
O crime bárbaro que tirou a vida do radialista Ronaldo Santana foi em 1997.
Ronaldo Santana foi morto no dia 9 de outubro de 1997, quando passava perto da Feira do Bueiro, indo para o trabalho. Ele estava com o filho, que era menor de idade, quando dois homens em uma moto se aproximaram e efetuaram os disparos. Ronaldo Santana apresentava à época um programa jornalistico em uma rádio local com críticas a gestão municipal.
Em 2018, foi a julgamento e absorvido pela justiça os acusados pelo crime, o ex-prefeito de Eunápolis, Paulo Dapé, o ex-vereador Valdemir Batista Oliveira, o bancário Antônio Oliveira Santos e a ialorixá Maria Sindoiá. (ver aqui)
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