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158 mortos na enchente do século na Espanha

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 1 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura
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As "enchentes do século" na Espanha deixaram 158 mortos, segundo um novo balanço divulgado nesta quinta-feira. De acordo com os serviços de emergência de Valência, o número é, provisoriamente, de 155 mortos na região, com mais dois mortos na vizinha Castilla-La Mancha e mais uma na Andaluzia, ambas comunidades autônomas espanholas. O número torna a catástrofe natural a mais mortal registrada na Espanha este século. O ministro da Política Territorial, Ángel Víctor Torres, afirmou que há ainda "dezenas e dezenas" de desaparecidos.



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Carros ficaram amontoados após as enchentes


A prefeita de Valência, María José Catalá, informou que oito corpos foram encontrados em uma única garagem no bairro de Torre. Paiporta, na periferia sul de Valência, é uma das localidades mais afetadas pelas chuvas. A região concentra o maior número de mortes: pelo menos 40 foram registradas até agora, incluindo uma mãe e seu bebê de três meses arrastados pela correnteza.

As equipes de resgate prosseguem com as buscas. Mais de mil militares foram mobilizados, principalmente na região de Valência, ao lado de bombeiros, policiais e socorristas que tentam localizar eventuais sobreviventes e retirar os destroços provocados pela tempestade.

— Há muitas pessoas desaparecidas — confirmou nesta quinta-feira a ministra da Defesa, Margarita Robles. — Sabemos que há lugares, como Paiporta e Masanasa, onde pode haver pessoas nas garagens, nos porões, que foram buscar os veículos. Esta é a prioridade no momento.

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Algumas organizações sociais e sindicatos da região reclamam da gestão da catástrofe pelo governo. Uma marcha foi convocada para o próximo dia 9 para pedir a renúncia do presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, devido à "grave falta de capacidade e eficiência para gerir qualquer tipo de crise", segundo comunicado dos organizadores. O prefeito da cidade valenciana de Alfafar, Juan Ramón Adsuara, também criticou a falta de ajuda do governo, afirmando que muitos moradores estão "vivendo com cadáveres em casa".

— Eles se esqueceram de nós. Estamos vivendo em uma situação extrema — disse Adsuara ao meio de comunicação público À Punt.

Milhares de pessoas continuavam sem acesso à energia elétrica na Comunidade Valenciana e muitas rodovias seguem bloqueadas, algumas devido ao acúmulo de veículos arrastados pela água, cobertos de lama e escombros. O trem de alta velocidade entre Madri e Valência permanecerá paralisado por mais três semanas, segundo o Ministério dos Transportes.



O ministro Ángel Víctor Torres disse que, a partir de sexta-feira, o Exército espanhol, que até agora estava envolvido no trabalho de resgate, começará a colaborar na distribuição de suprimentos para as áreas de Valência onde não há eletricidade ou água.

Alguns aproveitaram o caos e desordem provocados pelas enchentes para cometer assaltos e furtos. A Procuradoria Provincial de Valência solicitou a prisão preventiva dos acusados por esses crimes nos estabelecimentos da região. De acordo com Torres, "39 pessoas foram presas" por saques ou roubos, acrescentando que as forças de segurança agirão "com força absoluta" contra esse tipo de crime.

— Nunca pensei em viver algo assim — disse o eletricista Eliu Sánchez, morador de Sedaví, município de 10 mil habitantes que foi devastado pelas tempestades, descrevendo uma "noite de pesadelo". — Vimos um jovem que estava em uma área aberta e foi levado pela correnteza. Ele estava em cima do carro, tentou pular para outro, mas foi arrastado.

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Antonio Marcos Nunes dos Santos

Jornalista - Registro 0006829/BA  

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