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Banco Master: integrantes da PGR e do BC reagem com incômodo à acareação marcada por Toffoli em fase inicial do inquérito

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
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Integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Banco Central (BC) reagiram com incômodo e classificaram como “atípica” a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de marcar uma acareação semana que vem no inquérito que apura suspeitas de irregularidades no Banco Master.

Serão ouvidos na próxima terça-feira, em meio ao recesso do Judiciário, o dono da instituição financeira, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.

Além da decisão ter sido tomada de ofício, ou seja, sem que houvesse pedido da PGR e da Polícia Federal, responsáveis pela investigação, o entendimento entre integrantes da Procuradoria e do BC é que seria necessário avançar mais na apuração antes dessa fase.

Uma acareação serve para confrontar versões. Os três serão ouvidos porque Vorcaro tentou vender o banco para o BRB, em operação vetada pelo Banco Central em setembro diante das suspeitas que já estavam em curso de operações fraudulentas feitas pelo Master.

Dois meses depois, Vorcaro foi preso, e o BC decretou a liquidação do banco. Até então, a operação estava em andamento na primeira instância da Justiça. No fim de novembro, o banqueiro foi solto, e a defesa pediu que as investigações passassem ao STF. A medida foi determinada por Toffoli em 3 de dezembro após a PF encontrar um documento que citava uma negociação imobiliária de Vorcaro com um deputado federal.

Como o Supremo assumiu o inquérito há menos de um mês, investigadores avaliam que o ideal seria colher mais elementos para confrontar as partes envolvidas.

Na semana passada, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a instituição estava à disposição da Corte. Aquino, o diretor que será ouvido, não é investigado.

— Assim como nós tivemos com o MP (Ministério Público) e a PF (Polícia Federal), o BC e eu, enquanto presidente, estamos à disposição do Supremo para fornecer todos os dados que já passamos para o MP e a PF. Documentamos tudo. Cada uma das ações que foram feitas: reuniões, trocas de mensagens…

Na noite de quarta-feira, Toffoli negou um pedido da PGR para cancelar a acareação. Juristas ouvidos pelo GLOBO avaliam que a determinação de uma acareação sem provocação dos investigadores é incomum, sobretudo no início do inquérito, e pode constranger técnicos do Banco Central chamados a depor como testemunhas.

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Antonio Marcos Nunes dos Santos

Jornalista - Registro 0006829/BA  

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