Brasil pode colapsar em segurança pública enquanto organizações criminosas estabelecem o estado paralelo
- Antonio Marcos Nunes

- 27 de abr.
- 1 min de leitura
Perdeu, Mané!

Fica da vez mais evidente que a segurança pública no país, com raras exceções, inexiste na realidade prática da vida de quem mora nos subúrbios e periferias das cidades, onde a violência explode com maior intensidade, embora, todo e qualquer lugar está sujeito as ações perpetradas pela criminalidade.
As organizações criminosas avançam em todas as direções, estabelecendo leis próprias que se não forem seguidas à risca, qualquer um está sujeito à pena capital, e nesse contexto, nasce um exército de indivíduos jovens que abraçam o mundo do crime se tornando soldados dispostos a matar e morrer, mesmo sem causa, só pelo poder de ter uma arma em punho.
Cidadãos e cidadãs exilados em seus bairros e cidades, como resultado da falência de um modelo de segurança pública fadado ao fracasso, onde o confronto é o resultado prático das polícias nas ruas, e, um sistema judiciário que em muitos casos premia o crime, quando bandidos são convidados a saírem pela porta de frente de tribunais, enquanto os "tribunais do crime" dizimam vidas sem chance de qualquer defesa. O sistema carcerário é um faz-de-contas, afinal, das prisões abarrotadas de gente que recruta mais gente, diante de um sistema que é na verdade uma escola do crime, muito longe da pseudo proposta de reformar pessoas para o convívio social, antes são verdadeiros escritórios de onde criminosos dão ordens para seus comandados que estão no lado de fora, executarem rivais, tocarem o terror e movimentarem cifras multi milionárias no tráfico de drogas.
O Brasil perdeu; perdeu Mané!; o povo perdeu, perdeu Mané!, enfim a pátria perdeu, todos perdemos, nós os Manés!


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