top of page
300x250.gif
PodCast Café com Antonio Marcos

Vem tomar café,

clique na xícara

Oi, ative o som clicando no ícone volume

Instagram

Estudo aponta que tilapia de feira na Bahia está contaminada

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

ree

Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Alimentos (PPGcal) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), campus de Itapetinga, avaliou a qualidade microbiológica de tilápias vendidas nas feiras livres da cidade nesse período. O resultado acende um sinal de alerta: todas as amostras analisadas estavam contaminadas com bactérias patogênicas.


“Identificamos a presença de Salmonella, conhecida por causar infecções intestinais graves e outros problemas gastrointestinais”, explica Ícaro Bastos, mestrando do Programa e um dos autores do estudo. Além da Salmonella, também foram detectadas Escherichia coli e Staphylococcus, o que torna o alimento impróprio para consumo e representa risco à saúde pública. “Mesmo que o peixe seja cozido por mais de 20 minutos, o calor não elimina esporos resistentes nem certas toxinas produzidas pelas bactérias”, alerta o pesquisador.



Esses riscos são ainda maiores para crianças, idosos e pessoas com a imunidade comprometida. “A contaminação por Salmonella pode causar diarreia, febre, cólicas, náuseas e vômitos, que, em casos mais graves, exigem hospitalização. Por isso, a presença dessa bactéria representa um alerta sério para a segurança alimentar”, reforça Ícaro.


O que fazer? 


Para evitar problemas, a recomendação é comprar peixes em locais que sigam boas práticas de higiene e garantam refrigeração adequada. Segundo o pesquisador, estudos como este revelam a fragilidade da segurança alimentar em canais de abastecimento tão importantes quanto as feiras livres.


“A detecção generalizada de Salmonella, Staphylococcus e a não conformidade em Escherichia coli em tilápias não é apenas um dado microbiológico, mas um sinal de alerta severo sobre a falha sistêmica nas boas práticas higiênico-sanitárias”, pontua.


A pesquisa também reforça a necessidade de políticas públicas eficazes e de fiscalização sanitária mais rigorosa, desde o transporte até a comercialização do pescado. Programas de conscientização para comerciantes e consumidores também são essenciais para promover práticas seguras de higiene e manuseio.



Nota

O estudo foi realizado sob orientação da professora Ligia Miranda Menezes e contou com a participação dos estudantes Suzie Candio e Djalou Joseph, doutorandos do Programa vindos do Haiti, Gabriely Pasto França, mestranda do Programa, e Rainy Fernandes Rocha, graduanda em Engenharia de Alimentos.


Uesb Ascom

Role para baixo e veja mais notícias

Todos os temas tratados neste veículo de comunicação, mesmo conteúdos que expressam opinião, são obedientes ao critério jornalístico relacionado a fatos e acontecimentos, dentro do direito à liberdade de expressão, assegurado na Constituição Federal do Brasil, sem qualquer intenção ou motivação pessoal de agredir pessoa alguma, tão somente expressar de forma legítima o DIREITO de opinar sobre fatos verídicos e acontecimentos reais, no amplo exercício de um jornalismo livre e plural.

 

Antonio Marcos Nunes dos Santos

Jornalista - Registro 0006829/BA  

00_edited.jpg
café com Antonio Marcos
bottom of page