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Mãe com ajuda de Padrasto espancou o filho de 9 anos até à morte

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • há 22 horas
  • 2 min de leitura

Confessou ter batido no filho até a a morte “após usar cocaína e passar do ponto”

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Lauriza Pereira de Brito e Deivisson Moreira foram presos por morte do menino de 9 anos Crédito: Reprodução/TV Globo


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na quarta-feira (16), Lauriza Pereira de Brito, de 24 anos e o companheiro dela, Deivisson Moreira, de 39, suspeitos de envolvimento na morte do filho dela, Arthur Pereira Alves, de 9 anos. As detenções ocorreram em Belo Horizonte, após a Justiça decretar as prisões temporárias em caráter de urgência.

De acordo com o delegado Evandro Nascimento Radaelli, responsável pela investigação na Delegacia Especializada de Homicídios do Barreiro, o casal foi detido após a mãe confessar as agressões que resultaram na morte da criança. “As apurações apontaram que o menino foi agredido pela mãe e pelo padrasto. A mulher confessou que, no dia da morte, havia feito uso de cocaína e acabou, nas palavras dela, ‘passando do ponto’. Já o homem, embora negue participação, foi identificado como conivente com as agressões e omisso diante das violências cometidas”, afirmou o delegado, segundo o portal iG.

Mãe e padrasto são presos por morte de menino


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Arthur Pereira Alves tinha 9 anos por Reprodução


O crime aconteceu em 23 de agosto, no bairro Conjunto Esperança, região do Barreiro. A investigação teve início depois que o garoto foi levado a um hospital com vários ferimentos e um quadro grave de hemorragia. 

O padrasto, por sua vez, negou ter presenciado qualquer agressão, embora a mãe tenha afirmado que ele estava presente no momento dos fatos. A polícia apontou contradições nos depoimentos e relatos de vizinhos e testemunhas, e suspeita que ambos possam ter participado direta ou indiretamente do crime.

Segundo o Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o casal já tinha histórico de maus-tratos e abandono. “Ficou claro que eles obrigavam as crianças a mentir sobre as lesões, inventando histórias para justificar os machucados”, explicou Radaelli. “Além disso, havia negligência: o menino de 9 anos cuidava sozinho dos irmãos, de 6 anos e de 6 meses, enquanto os adultos faziam uso de drogas”, completou.

Após a representação da PCMG ao Ministério Público e ao Judiciário, as prisões foram autorizadas. A mulher e o companheiro foram encaminhados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça.


Crime

Arthur foi levado em 23 de agosto ao Hospital Júlia Kubitschek com múltiplas fraturas e hematomas pelo corpo. Inicialmente, Lauriza afirmou que a criança havia caído de uma escada na escola. A equipe médica, porém, constatou que os ferimentos não condiziam com a versão apresentada. A vice-diretora da escola também confirmou que não houve acidente nas dependências da unidade, reforçando a suspeita de agressão.

Vizinhos relataram ter ouvido gritos de socorro do menino na noite anterior à morte e disseram que ele era frequentemente agredido. A médica da UPA Barreiro, que atendeu Arthur, levantou dúvidas sobre a versão da queda, identificando sinais compatíveis com violência. O laudo policial vai determinar exatamente a causa da morte do menino.

Diante do risco à integridade física e emocional dos outros dois filhos do casal, o Conselho Tutelar interveio e acolheu as crianças.


correio24horas

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Antonio Marcos Nunes dos Santos

Jornalista - Registro 0006829/BA  

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