Nova escola estadual de Eunápolis virou motivo de preocupação para os pais de alunos

A escola estadual ainda não disse a que veio

Com a promessa de ser um marco para o ensino médio eunapolitano, o Complexo Integrado de Educação Básica Profissional e Tecnológico de Eunápolis, até o momento não passa de dor de cabeça para os pais dos alunos. Desde o início do ano letivo a unidade ainda não disse a que veio, no âmbito da aplicação de sua funcionalidade.

Embora a estrutura física muito boa, mas questionável na sua aplicação direta, em face da proposta da unidade ser a oferta em tempo integral de ensino, com período de aulas e atividades com início às 7h30min indo até às 16h30min, tendo que disponibilizar, café da manhã, lanche, almoço e novamente lanche. Um dos maiores dilemas enfrentado por educadores, alunos e a direção da escola é o modelo - CAMPUS - da unidade escolar, numa órbita de blocos de salas de aula, espaços esportivos, piscinas e um eixo central, onde ficam a administração e refeitório.

Os gargalos

• Refeitório Pequeno

O espaço do refeitório muito pequeno, não abriga os alunos que têm de se alimentar, ficando expostos em filas enormes na chuva ou no sol enquanto esperam serem servidos.

• Calor extremo

Já no sexto mês do ano, a escola não tem climatização, sequer ventiladores nas salas de aula. Nos meses quentes houveram vários casos de alunos passarem mal por estarem expostos a calor extremo nas dependências da unidade escolar.

• Déficit educacional

As paralisações que houveram no primeiro semestre por diversas razões, somam-se nas perdas para o alunado, que vive a realidade do déficit educacional; além de severas críticas de pais e alunos, quanto a uma matéria específica, senão uma das mais importantes na grade curricular - MATEMÁTICA - onde, constatou-se que um dos profissionais de ensino da matéria em questão é alvo da insatisfação tanto de pais como dos alunos que sentem dificuldade no aprendizado com o educador e seu método de ensino.

• A carga horária

Outro grave problema tem sido a carga horária aplicada, longe daquela que se propõe uma escola em tempo integral, ou seja, o Complexo Integrado de Educação Básica Profissional e Tecnológico de Eunápolis, que em tese deveria funcionar até as 16h30min, na verdade só está tendo aulas até às 11h30min.

• Falta profissionais

As informações dão conta que falta profissionais de suporte em várias áreas da escola, o que tem ocasionado a baixa qualidade do ambiente escolar num todo com deslocamentos em desvios de função.

A matéria foi feita ouvindo depoimentos de pais de alunos. O cdn24horas abre espaço ao contraditório.