Zeca Pataxó pede quase três milhōes na Conder para projeto que nasce contestado
- Redação

- 17 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de jul.
O MDC (Movimento de Defesa de Cabrália), entidade civil organizada, tem pautado assuntos que são de interesse da sociedade e, compreende que o desenvolvimento e melhorias devam de fato serem feitas, no entanto, sem atropelos e dentro da legalidade. Assim sendo, o MDC pontua:


Ouça o que diz o presidente do MDC:

O Cacique, Zeca Pataxó, pede a CONDER (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia) algo em torno de quase três Milhões de Reais, justificando que a vultuosa cifra será para requalificação do lado indígena de Coroa Vermelha, todavia, o que chama à atenção no projeto do cacique Zeca é o fato de não atentar, que, para ser sério qualquer projeto de requalificação deveria se levar em consideração na área indígena em Coroa Vermelha quem realmente opera o mercado Pataxó, que antes pertencia a 20 pessoas e atualmente é de apenas 3 pessoas e as tantas barracas que impedem a visão panorâmica do turista para contemplar a praça do Cruzeiro, um símbolo do turismo cabraliense e o mar; é válido lembrar que, à época a ocupação foi condenada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional).
O MDC (Movimento de Defesa de Cabrália) entende que é preciso que seja revisto qualquer projeto para um espaço cuja utilidade foi condenada pelo IPHAN, e sobretudo deveria haver uma consulta pública antes da aplicação de um montante financeiro tão significativo oriundo de impostos dos contribuintes.
É necessário que, de fato haja investimentos, contudo, que os recursos destinados obedeçam estudos técnicos de viabilidade sob pena de incorrer em improbidade pelo mal uso de recursos públicos.
Este é um chamamento a CONDER, e em linha direta ao governo do Estado para reavaliar investimentos sem considerar um olhar técnico.
O empresariado, a sociedade civil organizada, as entidades e a população devem se manifestar.
É preciso um levantamento como pente fino e saber quem realmente são os proprietários daqueles box no mercado; fazer escutas da comunidade indígena e da população em geral sobre o que realmente querem para uma área de usufruto comum, um local que perpassa interesses e faz parte da história de um país.


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