Escândalo - Áudios revelam esquema criminoso em Cabrália
- Antonio Marcos Nunes

- 3 de jul.
- 2 min de leitura

Áudios atribuído a uma pessoa, conhecida como Paulo, que teve sua casa invadida e tomada por indígenas em Coroa Vermelha, enquanto estava fora da cidade, pode ser a ponta do ice-berg da atuação de um grupo criminoso formado por caciques Pataxós e comparsas para mobilizar invasões em propriedades de terceiros em perímetro urbano, usando a bandeira da causa dos povos originários.
No caso específico do áudio, a pessoa teria comprado uma área indígena onde construiu uma casa no KM 5 da rodovia BR 367, nas imediações de Coroa Vermelha, com a anuência segundo o áudio do cacique Aruã e um outro cacique que no áudio é chamado de cacique Louro, um aliado de Aruã. Paulo, ainda fala que toda transação foi feita sob o consentimento do cacique Aruã, que inclusive em documento emitido para o Paulo, o classifica como Pataxó, quando na verdade não tem qualquer relação com a etnia.
O imbróglio teria começado quando o Paulo deixou Cabrália e colocou o imóvel a venda, imaginando que a transação fosse algo legítimo, e sem o conhecimento necessário acabou comprando uma terra que jamais poderia ser vendida, contudo o negócio envolvendo os líderes indígenas mostra como está a questão imobiliária em Santa Cruz Cabrália.
As autoridades devem intervir nessa cortina de fumaça e ver quem está por trás de um esquema que já vem sendo denunciado a muito tempo, no entanto, até o momento nada de efetivo foi feito deixando a insegurança e incerteza predominar em quem tem propriedade na região.
Segundo as informações, a invasão seria fruto do anúncio da venda do imóvel por Paulo, entretanto o ponto de interrogação seria como se deu a transação comercial de uma área da União com a permissão de um cacique que ocupa graduada função na FUNAI. O caso é apenas um dos tantos outros, onde pessoas não indígenas estão ocupando áreas dos povos originários, com declarações falsas de etnia Pataxó emitida a terceiros, segundo denúncia. Se confirmada a denúncia, como o cacique em questão e outros caciques estariam sendo atravessadores de um crime contra a Estado nas barbas da FUNAI.
Ouça abaixo o áudio completo:


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