Totalmente perfurado por fossas sépticas, a cidade de Eunápolis, que tem uma população estimada em mais de 115 mil habitantes (IBGE 2021), vive o drama em época das chuvas, dos alagamentos em quase toda cidade, com transbordamento inclusive de muitas dessas fossas, poluindo e propiciando o surgimento de várias doenças infectocontagiosas.
O saneamento básico é uma questão de saúde pública, no entanto, os eunapolitanos estão longe de uma oferta digna da empresa responsável pelo serviço, a Embasa. Com um péssimo serviço no abastecimento de água, a empresa nunca desenvolveu um projeto concreto que viabilizasse a implantação de uma planta para a expansão do tratamento de esgoto, resumido apenas a seis bairros/condomínios:
Urbis I, II e III;
Arnaldo Moura;
Paquetá;
Residencial Renovação.
Por conta da negligência da Embasa, moradores fazem por conta própria ligações clandestinas de esgoto na rede fluvial, poluindo mananciais e resultando em crime ambiental.
A análise da situação, nos leva ao caos, diante do desdém da Embasa, principalmente por ser defendido por especialistas que, esgotamento sanitário é vital para as pessoas terem uma melhor qualidade de vida, sobretudo como saúde preventiva, contra várias formas de doenças.
Veja doenças que podem ser causadas por água das chuvas:
Leptospirose
Cólera
Malária
Micose
Toxoplasmose
Febre tifoide
Hepatite
A prefeitura de Eunápolis tem acionado a empresa para a melhoria do serviço à população eunapolitana, com recorrentes notificações, no entanto, não tem sido atendida. Uma licitação está sendo feita, com metas a avançar em saneamento básico e melhora do abastecimento de água, com a formatação de uma nova empresa que assuma a responsabilidade contratual de ofertar serviço de água e tratamento de esgoto de qualidade para os eunapolitanos.
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