Itabela| Crime passional teria sido motivo do assassinato de cantor

Jô em apresentação na cidade de Itagimirim - Foto via41

O cantor Jô Xavier, conhecido pelo trabalho à frente da banda Bandalana, foi assassinado na noite deste domingo (27) em Itabela, no sul da Bahia. O crime ocorreu em um bar na Rua Dr. Talma Sampaio, no bairro Bandeirantes.

De acordo com testemunhas, Jô estava no local quando foi surpreendido por um homem armado, que disparou pelas costas e fugiu imediatamente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o músico já estava sem sinais vitais.

O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Eunápolis. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar o autor e a motivação do crime.

Jô Xavier era uma figura muito querida na cidade e na região. Com uma carreira iniciada na adolescência, ele levou a energia do axé music para públicos de vários estados brasileiros. A morte precoce do cantor deixou fãs, amigos e familiares em luto.

O assassinato do cantor, Jô Xavier, ocorrido na noite de domingo (27) em um bar de Itabela, onde o artista morava, é apontado como crime passional, motivado por ciúmes. Segundo informações levantadas pelo cdn24horas, Jô tinha outra atividade laboral , ele era servidor público municipal e trabalhava na câmara de vereadores da cidade. O artista fez seu último show antes de ser morto na sexta-feira, dia 25, em Itagimirim durante micareta da cidade.

O que aconteceu?

A desavença entre o cantor e o suspeito, que seria GCM (Guarda Civil Municipal), já vinha acontecendo há algum tempo, em decorrência de um relacionamento que o cantor estaria mantendo com a ex-mulher do GCM, provocando a rixa entre os dois que acabou na fatalidade. Segundo informações preliminares, Jô estaria em um bar no bairro Bandeirante, quando houve uma discussão entre ele e o suspeito, momento que o suspeito dirigiu-se a seu veículo e de posse de uma arma que estava no interior do carro, fez cinco disparos que atingiram o tórax e as costas da vítima fatal.

Socorristas do SAMU foram ao local, mas Jô já estava morto. O corpo foi levado para o IML de Eunápolis para exames de necropsia.

A polícia investiga o caso.

O que diz a prefeitura?

A prefeitura de Itabela, manifesta solidariedade a família enlutada, e assegura que nenhum Guarda Municipal está autorizado a usar arma letal, e que os agentes irão passar por rigorosa formação e posterior autorização dos órgãos competentes antes do manuseio de qualquer armamento, e, ainda informa que está apurando o ocorrido que tem como suspeito um possível GCM.

O que diz o comando da GCM em Itabela?

O cdn24horas manteve contato com o comando da Guarda em Itabela, sendo informado a reportagem, que a arma usada pelo suspeito não é vinculada a corporação, mas sim de uso pessoal, pela prerrogativa da função.